pau que nasce torto se endireita no céu
do azul bem sonoro o silêncio no estrondo
dos vendavais de ondas cristais a puberdade
flores que não cabem nas pétalas sonhando escadarias
em magentas magias do barro bailarino
do infinito que não cabe na mínima parte indivisível
roncos caninos ancestrais latindo roupas aos varais
no desalinho repentino de alheios desatinos reflexos
prontidões esbaforidas de núcleo e zéfiro salivante
o lombo quente amainado nas trilhas
salve-sem com todas as braguilhas
que vão ficando mais serenas no caminho
Um comentário:
Toda nova fase vem a calhar
Diferente das velhas que já encalharam.
Novas palavras de velhos momentos que sempre tivemos vontade de viver, ou talvez nunca tivemos coragem de falar, de perguntar, talvez nunca tivemos maturidade suficiente pra sentir, ou talvez não tinhamos a cara de pau necessária para admitir que o poeta morreu e que quem nasce depois é outra borboleta filósofa com cores diferentes que só voa voa e não está nem aí pra filosofia, só quer ler momentos como quem lê o nome errado de um ônibus e vai parar aonde sempre sonhou.
Te Amo Likó!
Bjos meus da Blair e de seu sobrinho Noah!
Nossa casa é sempre sua.
http://www.acronicalia.blogspot.com
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